Intercâmbio e viagens longas: por que o seguro de viagem é indispensável para quem vai passar meses fora

Por Bruna Bozano

Estudar fora do país, fazer voluntariado no estrangeiro, aventurar-se num mochilão pela Ásia ou mesmo tirar um sabático de seis meses na América Latina. Independentemente do destino ou do motivo, as viagens de longa duração trazem desafios únicos — e um deles é manter-se seguro e amparado ao longo de toda a estadia. É aqui que o seguro viagem se revela muito mais do que uma formalidade: é um verdadeiro aliado para cada etapa da jornada.

Longo tempo fora de casa = mais riscos (e mais imprevistos)

Estar meses fora do ambiente habitual aumenta a exposição a situações imprevistas: problemas de saúde, acidentes, desastres naturais, greves, instabilidade política, extravio de bagagem, entre outros.

O seguro de viagem para estadias prolongadas é desenhado especificamente para acompanhar o viajante em todos esses contextos — não apenas nas primeiras semanas, mas durante meses a fio. E, ao contrário do que se pensa, há planos flexíveis, adaptáveis e com custos acessíveis para quem viaja por 3, 6 ou até 12 meses.

Estudantes e intercambistas: muitas vezes obrigatório

Diversos programas de intercâmbio, universidades internacionais e até consulados exigem apólice de seguro válida durante todo o período da estadia para emissão de visto. Em países como a Alemanha, Austrália e os Estados Unidos, a apresentação do seguro é obrigatória para matrícula e residência.

Além disso, este tipo de seguro costuma cobrir:

  • Consultas médicas e atendimento hospitalar
  • Apoio psicológico em situações de stress ou adaptação
  • Atrasos de voos e cancelamentos
  • Reembolso de propinas em caso de retorno antecipado
  • Responsabilidade civil (essencial para alojamento estudantil)
  • Protecção para equipamentos como portátil ou câmara

Flexibilidade e renovação

Uma das grandes vantagens dos seguros de longa duração é a possibilidade de renovar ou estender a cobertura a partir do estrangeiro, sem necessidade de regressar a Portugal. Também é possível ajustar o plano conforme o viajante muda de país ou actividade (por exemplo, se passa de um curso de línguas em Espanha para um estágio na Dinamarca).

Há ainda coberturas extras para quem deseja praticar desportos, como surf, esqui ou escalada, que podem ser adicionadas de acordo com os interesses do viajante.

Apoio em português, mesmo longe de casa

Para quem passa muito tempo fora, contar com apoio telefónico ou digital em português 24 horas por dia faz toda a diferença. Em caso de necessidade, a seguradora actua como intermediária com hospitais locais, redes médicas, ou mesmo com as autoridades, simplificando o processo para o segurado.

Além disso, muitos planos incluem assistência jurídica, que pode ser útil para lidar com contratos, vistos, ou mesmo situações inesperadas com alojamento ou transporte.

Viajar por muito tempo exige mais que coragem — exige preparação

É fácil pensar que nada de errado vai acontecer quando se está empolgado com a ideia de explorar o mundo. Mas a verdade é que viajar por meses fora de Portugal exige mais do que apenas passagens compradas e malas feitas. Exige atenção aos detalhes e um plano que proteja a saúde, os bens e os sonhos.

Nesse sentido, o seguro de viagem é a ponte entre a aventura e a segurança, entre a liberdade e a responsabilidade.

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