Comprar carência ao trocar de operadora: quando vale a pena e como negociar

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1. O que é a compra de carência?

A compra de carência é uma alternativa comercial oferecida por algumas operadoras para reconhecer, total ou parcialmente, prazos de carência já cumpridos em outro plano. Diferente da portabilidade — que é um direito regulado pela ANS — a compra de carência depende da política comercial da nova operadora e costuma ser usada como incentivo para atrair clientes.

2. Portabilidade x compra de carência: entenda a diferença

  • Portabilidade: direito do beneficiário quando cumpre requisitos (tempo mínimo, adimplência e compatibilidade), que permite migrar sem cumprir novas carências.
  • Compra de carência: concessão negociada pela operadora; não é obrigatória e varia conforme a análise comercial do caso.
    Saber distinguir as duas opções ajuda a escolher a estratégia mais apropriada antes de migrar.

3. Como funciona na prática (condições comuns)

Operadoras analisam itens como tempo de permanência no plano anterior, modalidade e abrangência da cobertura e histórico de pagamentos. Em geral, a compra de carência é mais viável quando há similaridade entre os planos (congêneres) ou quando o mercado está competitivo — neste cenário, a nova operadora pode oferecer redução de prazos para consultas, exames e internações.

4. Compra de carência na troca de plano de saúde — o que apresentar

Para solicitar a avaliação, organize documentos que comprovem seu histórico: carta de permanência da operadora anterior, comprovantes de pagamento recentes, contrato ou carteirinha antiga e declarações médicas, se houver. Com esses papéis, o corretor ou consultoria encaminha a proposta e negocia as condições comerciais com a nova operadora — incluindo, quando a empresa aceitar, a compra de carência na troca de plano de saúde, ou seja, a redução ou reconhecimento parcial dos prazos já cumpridos, que deve ser formalizada por escrito especificando quais carências foram aproveitadas.

5. Exemplos e estratégias úteis

  • Caso A: beneficiário com 12 meses num plano compatível pode conseguir isenção parcial das carências ao migrar para um plano similar.
  • Caso B: quem não reúne tempo para portabilidade pode negociar a compra de carência para consultas e exames, mantendo carência maior apenas para procedimentos complexos.

Planejar a migração com antecedência e contar com um corretor ajuda a identificar as operadoras com políticas mais flexíveis.

6. Documentação e cuidados na negociação

Peça por escrito as condições aprovadas (quais carências foram reduzidas, quais procedimentos permanecem com prazo) antes de assinar. Verifique também se a redução abrange doenças preexistentes, parto e procedimentos de alta complexidade — esses itens costumam ter tratamento distinto pelas operadoras.

7. Por que contar com um corretor ou consultoria especializada

Um profissional experiente otimiza a negociação, organiza a documentação e sabe apresentar o caso às operadoras que mais costumam conceder aproveitamento de carências. Além disso, orienta sobre portabilidade quando for a opção mais vantajosa e garante que as concessões negociadas fiquem registradas no contrato.

8. Conclusão

A compra de carência é um recurso útil quando a portabilidade não é possível ou quando é necessário reduzir prazos rapidamente. Analise documentação, negocie com suporte profissional e exija formalização das condições aprovadas para garantir acesso ágil e seguro aos serviços de saúde.

Espero que o conteúdo sobre Comprar carência ao trocar de operadora: quando vale a pena e como negociar tenha sido de grande valia, separamos para você outros tão bom quanto na categoria Negócios e Política

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